sexta-feira, 22 de maio de 2015

Orientações ABNT

Formato ABNT


Este esboço é uma maneira de você perceber como são os trabalhos acadêmicos. 


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Guilherme Caiado (Facebook)

Trabalho de Teoria do Conhecimento

Racionalismo
Por Antonio Gasparetto Junior

O Racionalismo é uma corrente filosófica baseada nas operações mentais para definir a viabilidade e efetividade das proposições apresentadas.Essa corrente surgiu como doutrina no século I antes de Cristo para enfatizar que tudo que é existente é decorrente de uma causa. Muito tempo depois, já na Idade Moderna, os filósofos racionalistas adotaram a matemática como elemento para expandir a ideia de razão e a explicação da realidade. Dentre seus adeptos, destacou-se o francês René Descartes que elaborou um método baseado na geometria e nas regras do método científico. Suas ideias influenciaram diversos outros intelectuais, como Spinoza e Leibniz. Este, por exemplo, desenvolveu o método de cálculo infinitesimal e defendeu o Racionalismo dizendo que algumas ideias e princípios são percebidos pelos nossos sentidos, mas não estão neles as origens. Seus argumentos tinham grande amparo da geometria, da lógica e da aritmética. As elaborações de Descartes também impulsionaram muito o método científico em função das quatro regras que utilizou para elaborar seu método racionalista. As regras diziam que jamais se deveria acolher algo como verdadeiro enquanto não fosse verificado, que era preciso fragmentar as dificuldades para examiná-las mais de perto, que era preciso impor ordem aos pensamentos e, por fim, fazer enumerações e revisões para não correr o risco de omissões.A partir da Idade Moderna, o Racionalismo obteve grande crescimento como corrente filosófica e não se pode desvincular essas ideias das aplicações matemáticas. Tradicionalmente, o Racionalismo era definido pelo raciocínio como operação mental, discursiva e lógica para extrair conclusões. As inovações humanas apresentadas com o advento do Renascimento consolidaram o Racionalismo com o acréscimo de elaborações e verificações matemáticas. Para o Racionalismo, tudo tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada empiricamente. O Racionalismo foi importante elemento do mundo Moderno para superar o mundo Medieval, pois privilegia a razão em detrimento das experiências do mundo sensível, ou seja, o método mítico como se tinha acesso ao conhecimento durante a Idade Média. Assim, o Racionalismo é baseado na busca da certeza e da demonstração.O Racionalismo se tornou central ao pensamento liberal, que, por sua vez, pretende propor e estabelecer caminhos para alcançar determinados fins em nome do interesse coletivo. Assim, o Racionalismo está na base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social, abrindo espaço para as soluções racionais de problemas econômicos e/ou urbanos com base em soluções técnicas e eficazes.
Fontes:http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/c_deak/CD/4verb/racio/index.html
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/descartes/conhecimento.htmhttp://www.youtube.com/watch?v=DCNU-HDo2bY

Racionalismo de Descartes

Como corrente filosófica, o racionalismo nasce com Descartes, e atinge o seu auge em B. Espinoza, G. W. Leibniz e Ch. Wolff. O racionalismo cartesiano indica que só é possível chegar ao conhecimento da Verdade através da razão do ser humano.Para Descartes, existiam três categorias de ideias: as adventícias, as factícias e as inatas. As adventícias representam as ideias que surgem através de dados obtidos pelos nossos sentidos; factícias são as ideias que têm origem na nossa imaginação; e as ideias inatas, que não dependem da experiência e estão dentro de nós desde que nascemos. Segundo Descartes, conceitos matemáticos e a noção da existência de Deus eram exemplos de ideias inatas.

DESCARTES E O RACIONALISMO

O RACIONALISMO

-O Racionalismo é uma corrente que defende que a origem do conhecimento é a razão.-Os racionalistas acreditam que só a razão pode levar a um conhecimento rigoroso.-Os racionalistas desvalorizam os sentidos e a experiência devido à sua falta de rigor.-Os racionalistas possuem uma visão optimista da razão porque acreditam que ela possibilita o conhecimento humano.

DESCARTES (1596-1650)

-Sendo um racionalista convicto, Descartes procurou combater os cépticos e reabilitar a razão.-Os cépticos duvidavam ou negavam mesmo que a razão pudesse conduzir ao conhecimento.-Descartes vai procurar demonstrar que a razão é a origem do conhecimento humano.

DESCARTES E O MÉTODO

-Para mostrar que a razão pode atingir um conhecimento verdadeiro, Descartes vai criar um método.-Este método tem como objectivo a obtenção de uma verdade indiscutível. -De entre as regras do método, pode destacar-se a regra da evidência. -Esta regra diz-nos para não aceitarmos como verdadeiro tudo que possa deixar dúvidas.-A dúvida é, portanto, um elemento muito importante do método.

A DÚVIDA

-Recusando tudo que possa suscitar incerteza, a dúvida afirma-se como um modo de evitar o erro.-A dúvida é um instrumento da razão na busca da verdade. -A dúvida procura impedir a razão de considerar verdadeiros conhecimentos que não merecem esse nome.

CARACTERÍSTICAS DA DÚVIDA

-A dúvida é: »metódica (faz parte de um método que procura o conhecimento verdadeiro);»provisória (é temporária, isto é, pretende-se ultrapassá-la e chegar à verdade); »hiperbólica (exagerada propositadamente, para que nada lhe escape); »universal (aplica-se a todo o conhecimento em geral); »radical (incide sobre os fundamentos, as bases de todo o conhecimento); »uma suspensão do juízo (ao duvidar evitam-se os erros e os enganos); »catártica (purifica e liberta a mente de falsos conhecimentos); »um exercício voluntário e autónomo (não é imposta, é uma iniciativa pessoal); »uma prova rigorosa (nada será aceite como verdadeiro sem ser posto em dúvida);»um exame rigoroso (que afasta tudo que possa ser minimamente duvidoso).

NÍVEIS DE APLICAÇÃO DA DÚVIDA

-Descartes vai aplicar a dúvida a tudo que possa causar incerteza, nomeadamente: »as informações dos sentidos;
»as nossas opiniões, crenças e juízos precipitados;
»as realidades físicas e corpóreas e, duma maneira geral, tudo que julgamos real; »os conhecimentos matemáticos;
»também Deus é submetido à prova rigorosa da dúvida, uma vez que Descartes coloca a hipótese de Deus poder ser enganador ou um génio do mal.
-A dúvida hiperbólica e radical e a possibilidade de Deus ser enganador parecem levar a um beco sem saída. Quer dizer, torna-se quase impossível acreditar que a razão humana pode alcançar conhecimentos verdadeiros. No entanto, há uma saída.

O COGITO (PENSO, LOGO, EXISTO)

-A dúvida irá conduzir a razão a uma primeira verdade incontestável. -Mesmo que se duvide ao máximo, não se pode duvidar da existência daquele que duvida.-A dúvida é um acto do pensamento e não pode acontecer sem um autor. -Chegamos então à primeira verdade: «penso, logo, existo» (cogito ergo sum). -Toda a mente humana sabe de forma clara e distinta que, para duvidar, tem que existir.-A verdade, para Descartes, deve obedecer aos critérios da clareza e distinção. -A verdade «eu penso, logo, existo» é uma evidência. Trata-se de um conhecimento claro e distinto que irá servir de modelo para todas as verdades que a razão possa alcançar.-Este tipo de conhecimento deve-se exclusivamente ao exercício da razão e não dos sentidos.-Descartes mostrou que a razão, só por si, é capaz de produzir conhecimentos verdadeiros, pois ela alcançou uma verdade inquestionável. -Mas apesar da razão ter chegado ao conhecimento verdadeiro, ainda não está excluída a hipótese do Deus enganador.-Descartes considera fundamental demonstrar a existência de Deus, um Deus que traga segurança e seja garantia das verdades.

A EXISTÊNCIA DE DEUS 

-Descartes considera que termos a percepção que existimos não chega para a fundamentação do conhecimento.-Para Descartes, é essencial descobrir a causa de o nosso pensamento funcionar como funciona e explicar a causa da existência do sujeito pensante. -Descartes parte das ideias que estão presentes no sujeito para provar a existência de Deus.-As ideias que qualquer indivíduo possui são de três tipos: adventícias, factícias e inatas.-Uma das ideias inatas que todos nós temos na mente é a ideia de perfeição. É esta ideia que Descartes vai usar como ponto de partida para as provas da existência de Deus.

PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

-Descartes apresenta três provas:
»1ª prova: sendo Deus perfeito, tem que existir. Não é possível conceber Deus como perfeição e não existente»2ª prova: a causa da ideia de perfeito não pode ser o ser pensante porque este é imperfeito. A ideia de perfeição só pode ter sido criada por algo perfeito, Deus.»3ª prova: o ser pensante não pode ter sido o criador de si próprio, pois se tivesse sido ter-se-ia criado perfeito. Só a perfeição divina pode ter sido a criadora dor ser imperfeito e finito que é o homem e de toda a realidade.

A IMPORTÂNCIA DE DEUS NO SISTEMA CARTESIANO E A QUESTÃO DOS ERROS DO SER HUMANO
-Deus, sendo perfeito, não pode ser enganador. Enquanto perfeição, Deus é garantia da verdade das nossas ideias claras e distintas (por exemplo: 2+2=4 ou «penso,logo, existo»).-Se Deus é perfeito e criador do homem e da realidade, então é também o criador das verdades incontestáveis e o fundamento da certeza.-Segundo Descartes, é Deus que garante a adequação entre o pensamento evidente (verdadeiro) e a realidade, conferindo assim validade ao conhecimento.-Deus é a perfeição, ou seja, é o bem, a virtude, a eternidade, logo, não poderá ser o autor do mal nem responsável pelos nossos erros.-Se Deus não existisse e não fosse perfeito, não teríamos a garantia da verdade dos conhecimentos produzidos pela razão, nem teríamos a garantia de que um pensamento claro e distinto corresponde a uma evidência, isto é, a uma verdade incontestável. Se Deus não é enganador, então as nossas evidências racionais são absolutamente verdadeiras.-Se Deus não existisse, para Descartes, seria «o caos» e nunca poderíamos ter a garantia do funcionamento coerente da nossa razão nem ter noção de como se tornou possível a nossa existência.-Os erros do ser humano resultam de um uso descontrolado da vontade, quando esta se sobrepõe à razão.-Erramos quando usamos mal a nossa liberdade e quando aceitamos como evidentes afirmações que o não são, logo, Deus não é responsável pelos nossos erros mas é garantia das verdades alcançadas pela razão humana.
Fonte: http://fil11.blogspot.com.br/2008/02/descartes-e-o-racionalismo.html

Empirismo

Por Thais Pacievitch
O empirismo  é uma doutrina filosófica que tem como principal teórico o inglês John Locke (1632-1704), que defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa. Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, como uma folha em branco. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros.Entende-se por empírico aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados de experiências e observações. Teorias não bastam, somente através da experiência, de fatos ocorridos observados, um conhecimento é considerado pelo empirista.A percepção do Mundo externo e a abstração da realidade realizada na mente humana são o que faz o homem adquirir sabedoria, segundo o empirismo. Embora tenha se baseado no cartesianismo de René Descartes, ao contrário deste, Locke não aceita a existência de idéias inatas resultantes da capacidade de pensar da razão.Segundo a teoria de Locke (com a qual concordavam os demais empiristas), a razão, tem a função de organizar os dados empíricos, apenas unir uns dados aos outros, que lhe chegam através da experiência. Segundo Locke, “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”, ou seja, as idéias surgem da experiência externa (via sensação), ou interna (via reflexão), e podem ser classificadas em simples (como a idéia de largura, que vêm da visão) ou compostas (a idéia de doença, resultado de uma associação de idéias).Nesse sentido, qualquer afirmação de cunho metafísico era rejeitada no Empirismo, pois para essas afirmações não há experimentação, testes ou controles possíveis.Outro importante teórico empirista foi o escocês David Hume (1711-1776), que contribuiu com a epistemologia ao discutir o princípio da causalidade. Segundo Hume, não existe conexão causal, e sim uma seqüência temporal de eventos, que pode ser observada.Além de John Locke e David Hume, outros filósofos que são associados ao empirismo são: Aristóteles, Tomás de Aquino, Francis Bacon, Thomas Hobbes, George Berkeley e John Stuart Mill.O empirismo causou uma grande revolução na ciência, pois graças à valorização das experiências e do conhecimento científico, o homem passou a buscar resultados práticos, buscando o domínio da natureza. A partir do empirismo surgiu a metodologia científica.

O que é Empirismo:
 Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas, e são essas experiências que formam ideias. O empirismo é caracterizado pelo conhecimento científico, quando a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das idéias, por onde se percebem as coisas, independente de seus objetivos ou significados.
Etimologicamente, este termo possui uma dupla origem. A palavra pode ter surgido a partir do latim e também de uma expressão grega, derivando de um uso mais específico, utilizado para nomear médicos que possuem habilidades e conhecimentos de experiências práticas e não da instrução da teoria.O empirismo consiste em uma teoria epistemológica que indica que todo o conhecimento é um fruto da experiência, e por isso, uma consequência dos sentidos. A experiência estabelece o valor, a origem e os limites do conhecimento.Sendo uma teoria que se opõe ao racionalismo, o empirismo critica a metafísica e conceitos como os de causa e substância. Segundo o empirismo, a mente humana é uma "folha em branco" ou uma "tábula rasa", onde são gravadas impressões externas. Por isso, não reconhece a existência de ideias natas, nem do conhecimento universal. Os autores mais importantes do empirismo foram John Locke, Francis Bacon, David Hume e John Stuart Mill.Nos dias de hoje, o empirismo lógico é conhecido como neopositivismo, criado pelo círculo de Viena. Dentro do empirismo, existem três linhas empíricas: a integral, a moderada e a científica.Na ciência, o empirismo é utilizado quando falamos no método científico tradicional, que é originário do empirismo filosófico, que defende que as teorias científicas devem ser baseadas na observação do mundo, em vez da intuição ou da fé, como lhe foi passado.O empirismo foi definido pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke​, no século XVII. Locke argumentou que a mente seria, um "quadro em branco" sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação, ou seja, todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro.

Empirismo e Racionalismo
O Empirismo e Racionalismo são duas correntes opostas. O Racionalismo aborda o tema do conhecimento a partir das ciências exatas, enquanto o Empirismo dá mais importância às ciências experimentais.Segundo o Racionalismo, o conhecimento é alcançado fazendo um bom uso da razão, e não dos sentidos, porque a informação obtida através dos sentidos pode estar errada, porque é possível haver engano naquilo que se ouve ou vê.Empirismo e IluminismoO Iluminismo, também conhecido como "Época das Luzes", foi um período de transformações na estrutura social, principalmente na Europa, onde os temas giravam em torno da Liberdade, do Progresso e do Homem. Ao contrário do empirismo, o iluminismo dava grande importância à razão, procurando sempre mobilizar o seu poder.Empirismo e CriticismoO Criticismo é uma corrente filosófica que indica a razão como imprescindível para se alcançar o conhecimento, não havendo a necessidade do recurso aos sentidos.Immanuel Kant, criador do criticismo, usou essa filosofia para trazer um ponto comum entre o empirismo e racionalismo. Kant afirma que a sensibilidade e o entendimento são duas faculdades importantes na obtenção do conhecimento, sendo que a informação captada pelos sentidos vai ser modelada pela razão.

Filósofos que defenderam ideias ligadas ao empirismo:

- Aristóteles- Tomás de Aquino- Francis Bacon- Thomas Hobbes- John Locke (considerado o “pai” do empirismo filosófico)- George Berkeley- David Hume- John Stuart Mill
CeticismoPor Antonio Gasparetto Junior
O Ceticismo Filosófico  é exatamente esse que começa com a escola de Pirro e que se expandiu pela chamada “Nova Academia” que ampliou as perspectivas teóricas, refutando verdades absolutas e mentiras. Seus seguidores alegavam a impossibilidade de alcançar o total conhecimento e adotaram métodos empíricos para afirmar seus conhecimentos. Assim, o Ceticismo Filosófico se dedicou a examinar criticamente o conhecimento e a percepção sobre a verdade.
O Ceticismo Científico tem, naturalmente, ligação com o Ceticismo Filosófico, que é a base de tudo. Porém não são idênticos e muitos dos praticantes do Ceticismo Científico não concordam as proposições da corrente filosófica. A corrente científica é a contemporânea, as pessoas que se identificam como céticas são aquelas que apresentam uma posição crítica geralmente baseando-se no pensamento crítico  e nos métodos científicos para constatar a validade das coisas. Assim, ganha muita importância a evidência empírica, o que não quer dizer que os céticos façam seu uso constantemente. A necessidade de evidências científicas é mais recorrente na área da saúde, onde os experimentos não podem colocar em risco a vida das pessoas.Entre os céticos há os chamados desenganadores que dedicam-se ao combate contra o charlatanismo, expondo suas práticas falsas e não-científicas. Os religiosos afetados por esses indivíduos, quando chamados a provar suas convicções, preferem atingir pessoalmente os céticos e não discutir suas práticas. Por outro lado, há também o pseudo-ceticismo, que, invés de manter o perfil de questionamento, partem logo para a negação. Assim, o Ceticismo pode levar a um ciclo vicioso e tornar seu praticante em um fanático tecnológico.Fontes:http://ceticismo.net/ceticismo/o-ceticismo/http://www.cfh.ufsc.br/~conte/ceticismo.html

O que é Ceticismo:

  Ceticismo é um estado de quem duvida de tudo, de quem é descrente. Um indivíduo cético caracteriza-se por ter predisposição constante para a dúvida, para a incredulidade.O ceticismo é um sistema filosófico fundado pelo filósofo grego Pirro (318 a.C.-272 a.C.), que tem por base a afirmação de que o homem não tem capacidade de atingir a certeza absoluta sobre uma verdade ou conhecimento específico. No extremo oposto ao ceticismo como corrente filosófica encontra-se o dogmatismo.O cético questiona tudo o que lhe é apresentado como verdade e não admite a existência de dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos.O cético pode usar o pensamento crítico e o método científico (ceticismo científico) como tentativa de comprovar a veracidade de alguma tese. No entanto, o recurso ao método científico não é uma necessidade imperiosa para o cético, podendo muitas vezes preferir a evidência empírica para atestar a validade das suas ideias.Ceticismo filosóficoO ceticismo filosófico teve a sua origem na filosofia grega e consistia em uma negação da validade fundamental de algumas teses ou correntes filosóficas.Este tipo de ceticismo pressupõe uma atitude que duvida da noção de verdade absoluta ou conhecimento absoluto. O ceticismo filosófico se opôs a correntes como o Estoicismo e Dogmatismo.

Ceticismo absoluto e relativo

O ceticismo pode ter alguns graus de intensidade. Como o próprio nome indica, o ceticismo absoluto, criado por Górgia, revela que não é possível conhecer a verdade, porque os sentidos enganam. Assim, tudo é considerado como uma ilusão.Por outro lado, o ceticismo relativo não nega tão veementemente a possibilidade de conhecer a verdade, negando apenas em parte a possibilidade do conhecimento, mas ao mesmo tempo admitindo que existe uma probabilidade. Algumas correntes que apresentavam ideias do ceticismo relativo são: pragmatismo, relativismo, probabilismo e subjetivismo. 

Ceticismo e dogmatismo. 
Segundo o filósofo Immanuel Kant, o ceticismo é o oposto do dogmatismo. Enquanto o dogmatismo indica uma crença numa verdade absoluta e indiscutível, o ceticismo é próprio de uma atitude de dúvida em relação a essas verdades ou à capacidade de solucionar definitivamente questões filosóficas.  

Ceticismo científico 

O ceticismo científico indica uma atitude baseada no método científico, que pretende questionar a verdade de uma hipótese ou tese científica, tentando apresentar argumentos que a comprovem ou neguem.

Ceticismo religioso

Frequentemente, o ceticismo é visto como uma atitude oposta à fé. Assim, o ceticismo religioso duvida das tradições e cultura religiosa, questionando também as noções e ensinamentos transmitidos pelas religiões.

O que é Cético:

Cético é um adjetivo que serve para caracterizar um indivíduo que é apoiante do ceticismo. O cético é uma pessoa que não acredita, que duvida ou se apresenta como incrédulo ou descrente.
As escolas céticas surgiram na Antiguidade como uma crítica à excessiva confiança na capacidade de resolver definitivamente as questões filosóficas (dogmatismo). O ceticismo radical de Pirro de Élis (século III A.C.) punha em dúvida a possibilidade de decidir acerca da verdade de todo o enunciado.
A nova Academia (Argesilau, Carnêades) buscava um critério de verosimilhança ou probabilidade. O ceticismo tardio era ligado ao ceticismo antigo, mas se preocupou, sobretudo, em estudar as normas do comportamento prático.
O cético é também um sujeito que se recusa a aceitar uma ideia ou teoria com base na sua popularidade ou na autoridade que representa ou impõe essa ideia.
Muitas pessoas acreditam que há vida inteligente em outros planetas, mas eu sou cético a respeito disso.

Céticos do aquecimento global e do clima

A partir do momento em que o aquecimento global começou a ser um assunto muito debatido, a climatologia se transformou uma área científica capaz de produzir muita polêmica. Em todo o mundo existem estações meteorológicas que fazem pesquisa climática, recolhendo dados com o propósito de ajudar os cientistas a criar modelos informáticos que possibilitem o acompanhamento das alterações climáticas no mundo.
Os céticos do aquecimento global que é causado pelo homem (chamado de antropogênico), não são incrédulos a respeito do aquecimento global em si, mas acreditam que o ser humano e sua atividade não são responsáveis por esse aquecimento.
O professor da USP, Ricardo Augusto Felício, afirma que não há provas científicas que suportem o aquecimento global. De igual forma, o climatologista indica que o nível do mar não está subindo; o efeito estufa é uma física impossível e a camada de ozônio é uma coisa que não existe. Ele também revela que todas essas hipóteses têm interesses econômicos escondidos por trás.
O Ceticismo  é a doutrina do constante questionamento. O termo Ceticismo é de origem grega e significa exame, seu fundador foi Pirro, no século IV a.C.. Pintor nascido no Peloponeso, não deixou nenhum escrito filosófico sobre o assunto, mas desenvolveu um grande interesse por filosofia que o levou a fundar uma escola filosófica que garantiu sua reputação entre os contemporâneos. Pirro deixou como discípulo Tímon, que, por sua vez, produziu uma vasta obra escrita da qual só nos restaram alguns fragmentos. A escola cética criada por Pirro passa por um período de escuridão com a morte de seu fundador e renasce com Enesidemo, cujo período de vida não é muito bem determinado, porém sua obra é muito conhecida. A partir daí aparecem com destaque os nomes de Agripa, Sexto Empírico e Antíoco de Laodicéia. Até que chega ao fim o período do chamado Ceticismo Antigo.Como corrente doutrinária, o ceticismo argumenta que não é possível afirmar sobre a verdade absoluta de nada, é preciso estar em constante questionamento, sobretudo, em relação aos fenômenos metafísicos, religiosos e dogmáticos. Com o passar do tempo, o Ceticismo se dividiu em duas linhas, o filosófico e o científico.

Orientações do Trabalho


Grupo 1: Racionalismo
Grupo 2: Empirismo
Grupo 3: Ceticismo

1) O grupo após formado e escolhido o tema deverá estudar o tema relacionado acima.
2) Cada grupo deve organizar uma apresentação para os demais alunos da sala
     * A apresentação deve ser apresentada por todos os alunos. TODOS.
     *Cada aluno será avaliado de forma individual e integral
3) O grupo deverá organizar um trabalho escrito nos formatos da ABNT. As orientações seguem ai no blog.
     * O grupo deverá fazer o trabalho escrito e de forma manual. Não poderão ser impresso. Podendo ter a letra de um ou mais integrantes do grupo.
4) Data da apresentação: 27 de maio de 2015
5) Data de entrega do trabalho escrito: 04 de junho de 2015
Observações: Caso tenha algum imprevisto as datas serão passiveis de mudança.
Qualquer dúvida estou a disposição pela rede social facebook: Guilherme Caiado


terça-feira, 19 de maio de 2015

A ÁGUIA E A GALINHA

         


                Certa  vez,  um camponês andando pela floresta, encontra caído  ao  chão um ninho de águia, com um filhote bastante machucado, que havia caído junto com o ninho do galho mais alto, de uma das árvores mais alta do local.
                   Com  pena da ave, levou-a para sua casa e tratou-a dia a dia. Aos poucos  foi  se recuperando, e o nosso camponês, sem ter onde deixá-la, acabou colocou-a no galinheiro, junto com as suas galinhas.
                   E,  assim,  a  aguiazinha  foi crescendo e aprendeu a se comportar exatamente como as galinhas.
                   Os  anos  se  passaram.  Certo dia, o camponês recebeu a visita de um naturalista que, ao ver a águia no galinheiro, afirmou:
                   "Este  pássaro  não é uma galinha, é uma águia, a rainha das  aves,  aquela  que  voa mais alto e que mais perto chega do céu e do sol.  A maior de todas as aves".
                   O camponês confirmou o que ouviu, mas retrucou:
                   "Não. Ela  já  foi  uma águia. Ela foi águia quando nasceu, mas hoje é uma galinha. Veja, ela se comporta exatamente igual às galinhas".
                   O  naturalista não se conformou e pediu ao camponês para deixá-lo  libertar  a  águia. O  camponês  não  tinha  nada a opor, mas advertiu:
                   "Não  adianta.  Você verá que ela não é mais uma águia, pois  eu  não  sei há quanto tempo ela já está aqui e durante todos esses anos ela sempre se comportou como uma galinha".
                   O naturalista pegou a águia e disse:
                   "Você  sempre  foi,  é  e sempre será uma águia.  Você nasceu  para  voar  muito alto, para ser a maior de todas as aves, a mais poderosa.
  Você  não  é uma simples galinha.  Vamos, voe em direção ao céu e ao sol, pois é o seu destino".
                   A águia olhou para baixo, viu as galinhas e pulou para o chão, ficando entre elas.   O camponês comentou :
                   "Não  lhe disse?  Ela perdeu o espírito de águia e agora é uma simples galinha".
                   O naturalista não se conformou e retrucou :
                   "Não. A  natureza  dela  não  é  essa.  Amanhã vamos levá-la para o alto da montanha mais alta, lá ela verá o sol e voará como uma águia que é".
                   E  assim fizeram.  No dia seguinte levaram a águia até o alto da montanha mais alta e o naturalista repetiu :
                   "Vamos! Você é uma águia, uma das mais belas criações de Deus.   Você foi feita para vencer, não pode continuar agindo como uma simples  galinha. Voe. Observe o céu e o sol, eles são os seus objetivos, e não a terra, o chão de um galinheiro".
                   A princípio a águia, de forma muito medrosa, procurou as galinhas,  mas  como  não  as  encontrou por perto, passou nervosamente a bater as suas enormes asas, com quase 3 metros de envergadura; aos poucos foi  criando coragem e depois de algumas tentativas frustradas e de muito medo  conseguiu alçar pequenos vôos.  Mais um pouco e ela se sentiu com a coragem necessária para voar em direção ao sol e ao céu; e lá foi ela, galhardamente,  realizar  o  seu  projeto de vida, para o qual havia sido criada.
                   Nós, seres humanos, também viemos ao mundo para realizar todos os nossos projetos e sonhos...
                   Ao  longo da vida entretanto, alguns perdem essa coragem e   desistem   de   buscar  a  sua  própria  realização,  desfigurando-se completamente.
                   Acomodam-se e  se  deixam  levar  pelos  obstáculos  e dificuldades  que  a  vida  apresenta.  Não conseguem reter o espírito de luta  que  faz  de alguns os grandes vencedores, mas que nasceu com todos nós.
                   A  águia  é uma ave de rapina e nisto ela é exatamente o oposto  do  que temos de ser ao longo da nossa vida e da nossa profissão, porque  não  nascemos  para  viver de "expedientes de rapina", mas sim da nossa  maravilhosa  capacidade  de  construir sempre um mundo melhor para todos,  sejam  eles  nossos  familiares,  clientes  ou  empresas, pois ao produzir, seja o que for, estamos melhorando a vida de todas as pessoas.
                   Mas,  assim  como a águia, viemos ao mundo para realizar grandes  e  bonitos "vôos ao longo da vida", transformar os nossos sonhos em realidade e . . .  vencer.
                   Às  vezes,  a  vida  nos  apresenta  situações  em que é difícil ser águia e sairmos "voando" em direção ao céu dos nosso sonhos e ao  sol  das nossas realizações, mas temos de ACREDITAR SEMPRE que isto é uma situação passageira e que logo voltaremos a ter o espírito de vitória com  que nascemos, lutando para buscar sempre a plena realização de todos os nossos sonhos.
                   Assim  como  a  águia,  viemos  ao mundo com a missão de superar  todos os obstáculos que se apresentarem, pois temos de, todos os dias,  começar  sempre tudo de novo -- não adiantará absolutamente nada o sucesso  ou  o  fracasso...de  ontem -- e não importa o que já aconteceu, tenha  sito  ótimo ou péssimo, pois o que importa mesmo é ...  o que você fará acontecer hoje !!!
                   Semelhante  à  águia,  busque  ser  a realização da obra maior  de Deus e lute sempre, pois é isso que diferencia os que vencem... dos que se lamentam..
 
          Do livro A AGUIA E A GALINHA  de Leonardo Boff