sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Período Helenístico

O que foi

É o período da história da Grécia Antiga e parte do Oriente Médio que vai de 336 a.C. (do início do reinado de Alexandre, o Grande da Macedônia) até 30 a.C. (anexação do Egito, último reino helenístico, por Roma).

Contexto histórico

Alexandre, o Grande deu continuidade à politica de expansão territorial de seu pai Felipe II. O Império Macedônico no período de Alexandre atingiu seu ponto máximo de conquistas territoriais. Abrangeu a Grécia, nordeste da África, Mesopotâmia, Anatólia até o rio Indo (na Índia). Portanto, gregos, persas, assírios e hindus foram conquistas pelos macedônicos.

Alexandre, o Grande, foi criado dentro da cultura grega, pois havia sido educado por Aristóteles, um dos principais filósofos da Grécia Antiga. Ele também teve contato também com a cultura oriental dos diversos povos que faziam parte do Império Macedônico.

Esta fusão de aspectos culturais gregos e orientais é conhecida como Helenismo.


Com a morte de Alexandre em 323 a.C. teve início o esfacelamento do Império Macedônico. O território foi fragmentado entre generais, enfraquecendo o poder. Aproveitando do enfraquecimento político-administrativo do que restava, Roma conquistou o Império Macedônico no século I a.C.

Características principais deste período:


Nas Artes Plásticas e Arquitetura

As influências artísticas da cultura grega espalharam-se por todo Império Macedônico, influenciando artistas. O realismo e a temática voltada para o dramático foram as principais características deste período.

Principais obras: Vitória de Samotrácia (escultura); Laocoonte e seus filhos (escultura em mármore); Altar de Pérgamo (estrutura arquitetônica dedicada a Zeus); Vênus de Milo (estátua de mármore).

Na Filosofia

Houve três importantes escolas filosóficas neste período:

- Estoicismo: ética naturalista , visão unificada do mundo e lógica formal. Principais filósofos:  Zenão de Cítio, Cleanto, Panécio de Rodes, Sêneca e Epicteto.


- Epicurismo: busca da felicidade e da tranquilidade através do conhecimento do mundo (dos desejos, da morte, dos medos e dos deuses) e da moderação dos prazeres. Principal filósofo: Epicuro.

- Ceticismo: a dúvida sobre as coisas do mundo é um dos principais preceitos do ceticismo. Principais filósofos: Pirro de Élis, Arcesilau e Carnéades.

O que é Estoicismo:

Estoicismo é um movimento filosófico que surgiu na Grécia Antiga e que preza a fidelidade ao conhecimento, desprezando todos os tipos de sentimentos externos, como a paixão, a luxúria e demais emoções.
Este pensamento filosófico foi criado por Zenão de Cício, na cidade de Atenas, e defendia que todo o universo seria governado por uma lei natural divina e racional.
Para o ser humano alcançar a verdadeira felicidade, deveria depender apenas de suas “virtudes” (ou seja, o conhecimento, de acordo com os ensinamentos de Sócrates), abdicando totalmente o “vício”, que é considerado para os estoicos um mal absoluto.
Para a filosofia estoica, a paixão é considerada sempre má, e as emoções um vício da alma, seja o ódio, o amor ou a piedade. Os sentimentos externos tornariam o homem um ser irracional e não imparcial.
Um verdadeiro sábio, segundo o estoicismo, não deveria sofrer de emoções externas, pois estas influenciariam em suas decisões e raciocínios.
Etimologicamente, o termo estoicismo surgiu a partir da expressão grega stoà poikile, que significa “Pórtico das Pinturas”, o local onde o fundador desta doutrina filosófica ensinava os seus discípulos em Atenas.
O estoicismo é dividido em três principais períodos: ético (antigo), eclético(médio) e religioso (recente).
O chamado estoicismo antigo ou ético foi o vivido pelo fundador da doutrina, Zenão de Cício (333 a 262 a.C), e foi concluída por Crisipo de Solunte (280 a 206 a.C), que teria desenvolvido a doutrina estoica e transformado no modelo que é conhecido na atualidade.
Já no estoicismo médio ou eclético, o movimento começa a se disseminar entre os romanos, sendo o principal motivador da introdução do estoicismo na sociedade romana Panécio de Rodes (185 a 110 a.C).
A característica mais marcante deste período, no entanto, foi o ecletismo que a doutrina sofreu a partir da absorção de pensamentos de Platão e Aristóteles. Posidônio de Apaméia (135 a.C a 50 d.C) foi o responsável por esta mistura.
Por fim, a terceira fase do estoicismo é conhecida como religiosa ou recente. Os membros deste período enxergavam a doutrina filosófica não como parte de uma ciência, mas como uma prática religiosa e sacerdotal. O imperador romano Marco Aurélio foi um dos principais representantes do estoicismo religioso.
Estoicismo e epicurismo

O estoicismo é uma corrente filosófica oposta ao epicurismo.
O epicurismo prega que os indivíduos devem procurar prazeres moderados para alcançar um estado de tranquilidade e de libertação dos medos.
No entanto, os prazeres não podem ser exagerados, pois possam apresentar perturbações que dificultam o encontro da serenidade, felicidade e saúde corporal.
Alguns estudiosos consideram o estoicismo semelhante ao hedonismo.
Saiba mais sobre o significado de epicurismo e hedonismo.

Características do estoicismo
Virtude é o único bem e caminho para a felicidade;
Indivíduo deve negar os sentimentos externos;
O prazer é um inimigo do homem sábio;
Universo governado por uma razão universal natural;
Valorização da apatia (indiferença);
Ver também o significado de Sofismo.
O significado de Estoicismo está na categoria: Filosofia
Significado de Ceticismo
O que é Ceticismo:
Ceticismo é um estado de quem duvida de tudo, de quem é descrente. Um indivíduo cético caracteriza-se por ter predisposição constante para a dúvida, para a incredulidade.
O ceticismo é um sistema filosófico fundado pelo filósofo grego Pirro (318 a.C.-272 a.C.), que tem por base a afirmação de que o homem não tem capacidade de atingir a certeza absoluta sobre uma verdade ou conhecimento específico. No extremo oposto ao ceticismo como corrente filosófica encontra-se o dogmatismo.
O cético questiona tudo o que lhe é apresentado como verdade e não admite a existência de dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos.
O cético pode usar o pensamento crítico e o método científico (ceticismo científico) como tentativa de comprovar a veracidade de alguma tese. No entanto, o recurso ao método científico não é uma necessidade imperiosa para o cético, podendo muitas vezes preferir a evidência empírica para atestar a validade das suas ideias.
Ceticismo filosófico
O ceticismo filosófico teve a sua origem na filosofia grega e consistia em uma negação da validade fundamental de algumas teses ou correntes filosóficas.
Este tipo de ceticismo pressupõe uma atitude que duvida da noção de verdade absoluta ou conhecimento absoluto. O ceticismo filosófico se opôs a correntes como o Estoicismo e Dogmatismo.
Ceticismo absoluto e relativo
O ceticismo pode ter alguns graus de intensidade. Como o próprio nome indica, o ceticismo absoluto, criado por Górgia, revela que não é possível conhecer a verdade, porque os sentidos enganam. Assim, tudo é considerado como uma ilusão.
Por outro lado, o ceticismo relativo não nega tão veementemente a possibilidade de conhecer a verdade, negando apenas em parte a possibilidade do conhecimento, mas ao mesmo tempo admitindo que existe uma probabilidade. Algumas correntes que apresentavam ideias do ceticismo relativo são: pragmatismo, relativismo, probabilismo e subjetivismo.
Ceticismo e dogmatismo
Segundo o filósofo Immanuel Kant, o ceticismo é o oposto do dogmatismo. Enquanto o dogmatismo indica uma crença numa verdade absoluta e indiscutível, o ceticismo é próprio de uma atitude de dúvida em relação a essas verdades ou à capacidade de solucionar definitivamente questões filosóficas.
Ceticismo científico
O ceticismo científico indica uma atitude baseada no método científico, que pretende questionar a verdade de uma hipótese ou tese científica, tentando apresentar argumentos que a comprovem ou neguem.
Ceticismo religioso
Frequentemente, o ceticismo é visto como uma atitude oposta à fé. Assim, o ceticismo religioso duvida das tradições e cultura religiosa, questionando também as noções e ensinamentos transmitidos pelas religiões

Orientações

1)A sala deverá apresentar um trabalho escrito. Será necessário a cópia de todos os conceitos e definições apresentadas acima.
2)Como foi dito em sala, não será necessária apresentação, somente entregar o trabalho escrito. Conforme normas da ABNT.
3)O trabalho deverá ser feito em folha de papel almaço ou folha A4. Cores de caneta: Azul ou preto. MANUAL
4)erá anulados trabalhos com folhas diferentes das solicitadas, canetas de cores diferentes e formato diferente da ABNT.
5)Impreterivelmente entrega para esta semana.

6)Qualquer dúvida me envie por e-mail: guiguicaiado@gmail.com; gcfilosofia@gmail.com

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