Período
Helenístico
O
que foi
É o
período da história da Grécia Antiga e parte do Oriente Médio que vai de 336
a.C. (do início do reinado de Alexandre, o Grande da Macedônia) até 30 a.C.
(anexação do Egito, último reino helenístico, por Roma).
Contexto
histórico
Alexandre,
o Grande deu continuidade à politica de expansão territorial de seu pai Felipe
II. O Império Macedônico no período de Alexandre atingiu seu ponto máximo de
conquistas territoriais. Abrangeu a Grécia, nordeste da África, Mesopotâmia,
Anatólia até o rio Indo (na Índia). Portanto, gregos, persas, assírios e hindus
foram conquistas pelos macedônicos.
Alexandre,
o Grande, foi criado dentro da cultura grega, pois havia sido educado por
Aristóteles, um dos principais filósofos da Grécia Antiga. Ele também teve
contato também com a cultura oriental dos diversos povos que faziam parte do
Império Macedônico.
Esta
fusão de aspectos culturais gregos e orientais é conhecida como Helenismo.
Com a
morte de Alexandre em 323 a.C. teve início o esfacelamento do Império
Macedônico. O território foi fragmentado entre generais, enfraquecendo o poder.
Aproveitando do enfraquecimento político-administrativo do que restava, Roma
conquistou o Império Macedônico no século I a.C.
Características
principais deste período:
Nas Artes Plásticas e Arquitetura
As
influências artísticas da cultura grega espalharam-se por todo Império
Macedônico, influenciando artistas. O realismo e a temática voltada para o
dramático foram as principais características deste período.
Principais
obras: Vitória de Samotrácia (escultura); Laocoonte e seus filhos (escultura em
mármore); Altar de Pérgamo (estrutura arquitetônica dedicada a Zeus); Vênus de
Milo (estátua de mármore).
Na
Filosofia
Houve
três importantes escolas filosóficas neste período:
-
Estoicismo: ética naturalista , visão unificada do mundo e lógica formal.
Principais filósofos: Zenão de Cítio, Cleanto, Panécio de Rodes,
Sêneca e Epicteto.
-
Epicurismo: busca da felicidade e da tranquilidade através do conhecimento do
mundo (dos desejos, da morte, dos medos e dos deuses) e da moderação dos
prazeres. Principal filósofo: Epicuro.
-
Ceticismo: a dúvida sobre as coisas do mundo é um dos principais preceitos do
ceticismo. Principais filósofos: Pirro de Élis, Arcesilau e Carnéades.
O que é Estoicismo:
Estoicismo é um movimento filosófico que surgiu na Grécia Antiga e que
preza a fidelidade ao
conhecimento, desprezando todos os tipos de sentimentos externos, como
a paixão, a luxúria e demais emoções.
Este pensamento filosófico foi
criado por Zenão de Cício, na cidade de Atenas, e defendia que todo o universo
seria governado por uma lei natural divina e racional.
Para o ser humano alcançar a
verdadeira felicidade, deveria depender apenas de suas “virtudes” (ou seja, o
conhecimento, de acordo com os ensinamentos de Sócrates), abdicando totalmente
o “vício”, que é considerado para os estoicos um mal absoluto.
Para a filosofia estoica, a paixão
é considerada sempre má, e as emoções um vício da alma, seja o ódio, o amor ou
a piedade. Os sentimentos externos tornariam o homem um ser irracional e não
imparcial.
Um verdadeiro sábio, segundo o
estoicismo, não deveria sofrer de emoções externas, pois estas influenciariam
em suas decisões e raciocínios.
Etimologicamente, o termo
estoicismo surgiu a partir da expressão grega stoà
poikile, que significa “Pórtico das Pinturas”, o local onde o fundador
desta doutrina filosófica ensinava os seus discípulos em Atenas.
O estoicismo é dividido em três
principais períodos: ético (antigo), eclético(médio) e religioso (recente).
O chamado estoicismo antigo ou
ético foi o vivido pelo fundador da doutrina, Zenão de Cício (333 a 262 a.C), e
foi concluída por Crisipo de Solunte (280 a 206 a.C), que teria desenvolvido a
doutrina estoica e transformado no modelo que é conhecido na atualidade.
Já no estoicismo médio ou eclético,
o movimento começa a se disseminar entre os romanos, sendo o principal
motivador da introdução do estoicismo na sociedade romana Panécio de Rodes (185
a 110 a.C).
A característica mais marcante
deste período, no entanto, foi o ecletismo que a doutrina sofreu a partir da
absorção de pensamentos de Platão e Aristóteles. Posidônio de Apaméia (135 a.C
a 50 d.C) foi o responsável por esta mistura.
Por fim, a terceira fase do
estoicismo é conhecida como religiosa ou recente. Os membros deste período
enxergavam a doutrina filosófica não como parte de uma ciência, mas como uma
prática religiosa e sacerdotal. O imperador romano Marco Aurélio foi um dos
principais representantes do estoicismo religioso.
Estoicismo e epicurismo
O estoicismo é uma corrente
filosófica oposta ao epicurismo.
O epicurismo prega que os indivíduos devem procurar
prazeres moderados para alcançar um estado de tranquilidade e de libertação dos
medos.
No entanto, os prazeres não podem
ser exagerados, pois possam apresentar perturbações que dificultam o encontro
da serenidade, felicidade e saúde corporal.
Alguns estudiosos consideram o
estoicismo semelhante ao hedonismo.
Saiba mais sobre o significado de epicurismo e hedonismo.
Características do estoicismo
Virtude é o único bem e caminho
para a felicidade;
Indivíduo deve negar os sentimentos
externos;
O prazer é um inimigo do homem
sábio;
Universo governado por uma razão
universal natural;
Valorização da apatia
(indiferença);
Ver também o significado de Sofismo.
O significado
de Estoicismo está na
categoria: Filosofia
Significado
de Ceticismo
O que é
Ceticismo:
Ceticismo é
um estado de quem duvida de tudo, de quem é descrente. Um
indivíduo cético caracteriza-se por ter predisposição constante para a dúvida,
para a incredulidade.
O
ceticismo é um sistema filosófico fundado pelo filósofo grego Pirro (318
a.C.-272 a.C.), que tem por base a afirmação de que o homem não tem capacidade
de atingir a certeza absoluta sobre uma verdade ou conhecimento específico. No
extremo oposto ao ceticismo como corrente filosófica encontra-se o dogmatismo.
O cético
questiona tudo o que lhe é apresentado como verdade e não admite a existência
de dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos.
O cético
pode usar o pensamento crítico e o método científico (ceticismo científico)
como tentativa de comprovar a veracidade de alguma tese. No entanto, o recurso
ao método científico não é uma necessidade imperiosa para o cético, podendo
muitas vezes preferir a evidência empírica para atestar a validade das suas
ideias.
Ceticismo
filosófico
O
ceticismo filosófico teve a sua origem na filosofia grega e consistia em uma
negação da validade fundamental de algumas teses ou correntes filosóficas.
Este
tipo de ceticismo pressupõe uma atitude que duvida da noção de verdade absoluta
ou conhecimento absoluto. O ceticismo filosófico se opôs a correntes como o
Estoicismo e Dogmatismo.
Ceticismo
absoluto e relativo
O
ceticismo pode ter alguns graus de intensidade. Como o próprio nome indica, o
ceticismo absoluto, criado por Górgia, revela que não é possível conhecer a
verdade, porque os sentidos enganam. Assim, tudo é considerado como uma ilusão.
Por
outro lado, o ceticismo relativo não nega tão veementemente a possibilidade de
conhecer a verdade, negando apenas em parte a possibilidade do conhecimento,
mas ao mesmo tempo admitindo que existe uma probabilidade. Algumas correntes
que apresentavam ideias do ceticismo relativo são: pragmatismo, relativismo,
probabilismo e subjetivismo.
Ceticismo
e dogmatismo
Segundo
o filósofo Immanuel Kant, o ceticismo é o oposto do dogmatismo. Enquanto o
dogmatismo indica uma crença numa verdade absoluta e indiscutível, o ceticismo
é próprio de uma atitude de dúvida em relação a essas verdades ou à capacidade
de solucionar definitivamente questões filosóficas.
Ceticismo
científico
O
ceticismo científico indica uma atitude baseada no método científico, que
pretende questionar a verdade de uma hipótese ou tese científica, tentando
apresentar argumentos que a comprovem ou neguem.
Ceticismo
religioso
Frequentemente,
o ceticismo é visto como uma atitude oposta à fé. Assim, o ceticismo religioso
duvida das tradições e cultura religiosa, questionando também as noções e
ensinamentos transmitidos pelas religiões
Orientações
1)A sala
deverá apresentar um trabalho escrito. Será necessário a cópia de todos os
conceitos e definições apresentadas acima.
2)Como foi
dito em sala, não será necessária apresentação, somente entregar o trabalho escrito.
Conforme normas da ABNT.
3)O
trabalho deverá ser feito em folha de papel almaço ou folha A4. Cores de
caneta: Azul ou preto. MANUAL
4)erá
anulados trabalhos com folhas diferentes das solicitadas, canetas de cores
diferentes e formato diferente da ABNT.
5)Impreterivelmente
entrega para esta semana.
6)Qualquer
dúvida me envie por e-mail: guiguicaiado@gmail.com;
gcfilosofia@gmail.com
a capa e a contra-capa pode ser em papel sulfite ?
ResponderExcluirQue enorme. E para a próxima aula?
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